BRASILEIROS VIAJAM PARA AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA COM SEUS PETS


COMO EVITAR PROBLEMAS INESPERADOS NO PROCESSO

Muitos brasileiros estão imigrando para Austrália e Nova Zelândia, seja por um período ou seja definitivamente, levando com eles seus familiares queridos e, muitas vezes, seus pets, que são membros da familia.
Os motivos para esse movimento são vários; conforme estudos realizados, vão desde a busca de novas oportunidades como a possibilidade de fazer um curso de idiomas ou especialização na profissão. A escolhá por um desses dois países se dá, sem dúvida, devido à similaridade entre eles e o Brasil, em tamanho e opções de lazer, bem com a possibilidade da aventura, bem  ao gosto do brasileiro.
Se bem conseguir o visto e mudar-se não é tão difícil, levar seu pequeno amigo pode se transformar em um pesadelo, se não tiver a assessoria adequada. Tanto Austrália quanto Nova Zelândia tem regras muito rígidas no que concerne à aceitação de animais vindos de outros países e acordos com muito poucos; infelizmente o Brasil não está na lista dos países considerados “amigos” pelas autoridades Austrálianas (quer dizer, sem perigo de transmissão da raiva). Na América do Sul, somente Argentina e Chile são países considerados "livres da raiva" por Austrália e por Nova Zelândia, alem de outros países pelo mundo afora (ver DAFF - http://www.daff.gov.au/).

O que significa isso, realmente?
Cada país (entendido como "importador") possui suas normas e requisitos, organizados pela autoridade sanitária competente e aprovados pelo Legislativo e pelas autoridades diplomáticas, para autorizar a entrada de animais, chámados neste processo de "livestock"  (bem como seus derivados), dentro de seu território. Essas normas e requisitos são únicas e delas não cabe apelação, apenas aceitação, pelo país exportador. Alguns países são menos complicados e outros são mais. Exemplos de países bastante detalhistas e com processos demorados: Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong, África do Sul, alguns outros países da África (exemplos bons são Namibia, Angola e Congo), e alguns países fora da União Européia. Também é medianamente complicado enviar animais para a União Européia em geral.
Essas regras e requisitos vão desde simples vacinas e microchips até mesmo exames de sangue complexos, em laboratórios dos Estados Unidos ou Europa, além do cumprimento de quarentenas de até 7 meses de duração, antes de sair do país de origem e/ou chegar ao país de destino.  Tambem há restrição de embarque para determinadas raças; exigibilidade de envio por vôo cargo (muitas vezes em determinada companhia aérea especifica); tipos de caixas de transporte preparadas conforme normas da IATA (International Air Transport Association) e IPATA (International Pet Air Transportation); embargo de clima (extremamente frio ou extremamente quente impede o embarque ou o desembarque); não embarcar ou não receber animais em feriados, fins de semana ou festas de fim de ano.
Até não muito tempo atras havia a possibilidade de que o pet fosse transportado como bagagem extra (ou “extra luggage”) ou até mesmo na cabine, em sendo de pequeno porte. Hoje as regras estão sendo modificadas e quase não existe mais tal possibilidade; a maioria dos países está adotando a exigibilidade de transporte dos pets por vôo cargo, por questões de segurança, o que determina a necessidade de utilizar uma empresa especializada em transporte de animais vivos, como PetsVentura Pet Relocation Solutions, já que o consumidor final não está autorizado para agir em seu próprio nome contatando diretamente os setores de carga das companhias aéreas, nem tampouco nos setores de despacho aduaneiros, para envio de animais. O recebimento de animais no destino, alguns países autorizam que o proprietário do animal o faça diretamente, outros não. E, se o fizer por si mesmo, serão no mínimo 4 horas de trabalho dentro do setor de carga.
No caso de viagem de pequenos animais em cabine, normalmente existe essa possibilidade para vôos em primeira classe ou business class, mas a decisão de autorizar ou não está totalmente nas mãos da companhia aérea e não exime do cumprimento dos demais requisitos estabelecidos pelo país recebedor.
Sobre os custos
Os valores para transferir um animal vivo de um país a outro são altos e em dólares. Envolvem muitos detalhes e setores diferentes, cada um deles c obrando sua taxa, como por exemplo: medicamentos, mircrochips (quando solicitado), companhia aérea, aduanas de ambos países, setor de emigração de ambos países, veterinários de ambos países, autoridades sanitárias de ambos países, transporte em ambos países, despachantes em ambos países, quarentenas e exames extras quando necessário, solicitação de autorização para importação do país recebedor (quando necessário), além da taxa de serviço da empresa que fará todo o processo.

O que é a quarentena?
Sabendo agora que os processos de viagem com pets não são tao simples como podem parecer e sabendo que alguns países exigem quarentena, temos que entender o que significa isso.
A quarentena é um período de tempo em que o animal deve ficar confinado em determinado lugar, sem possibilidade de sair. Pode dar-se no país de origem, no país de chegada, ou em ambos.  No país de chegada o animal estará no que se chama “Estação de Quarentena”, locais designados pelo governo para receber os animais, guardado em uma jaula, sendo alimentados e submetidos a exames veterinários e testes. No país de origem, a modalidade de quarentena consiste em manter o animal num mesmo endereço, sem sair, durante o periodo de tempo exigido pelo país recebedor, realizando todos os procedimentos necessários que autorizarão o embarque, durante o tempo estabelecido pelo país importador.
Um exemplo prático: a Austrália exige 6 meses de quarentena. Podem ser todos os 6 meses na chegada ao territorio Australiano ou 5 meses no país de origem e 1 mês na chegada. Na América Latina são aceitos como países aptos para realizar este tipo de quarententa somente Argentina e Chile. Durante esse período de 5 meses, deve-se realizar todo o processo conforme os requisitos Australianos, que inclui vacinação, microchip, dois exames de sangue, duas esparasitações, solicitação de autorização para importação do animal (“import permit”), exames médicos, reserva de estação quarentenária na Austrália, reserva de vôo cargo. Tudo isso dentro dos prazos estritos que Austrália solicita, sem haver falhas.
Portanto, se o imigrante sai diretamente do Brasil, seu pet desembarcará na Austrália e irá diretamente do aeroporto para a Estação de Quarentena, sem nem sair da caixa de transporte.

O que e a quarentena alternativa?
No caso da Austrália, a unica maneira de evitar os 6 meses de quarentena na chegada e realizar 5 meses do processo de quarentena na Argentina ou no Chile ANTES de viajar. Ou, no caso da Nova Zelândia, 6 meses antes de viajar. Vale lembrar que 1 mês devera ser no país de destino, isso não há maneira de se modificar. Esse período da quarentena realizado na Argentina ou no Chile é a “Quarentena Alternativa”. PetsVentura é uma das poucas empresas especializadas em transporte internacional de animais vivos que oferece este tipo de serviço, autorizada pelo SENASA (Servicio Nacional de Sanidad Animal) além de organizar todo o processo para enviar o pet, seguindo os requisitos necessários.
 
Cuidados ao viajar com seu pet
Sempre que quiser sair do país com seu melhor amigo, seja muito cuidadoso. Algumas dicas:
         - Além de observar todos os requisitos sanitários exigidos pelo país recebedor para aceitar seu pet,  tenha em mente que todos esses países possuem regras muito estritas e, havendo alguma falha ou brecha, o animal não poderá embarcar ou  desembarcar; se chegar ao país de destino com documentação imcompleta, será enviado de volta ao país de origem no primeiro vôo possível. Em alguns casos, o dono do animal pode também ser enviado de volta, conforme o grau da falha cometida, e, em casos  extremos, jamais terá visto para voltar a esse país. Sabemos de situações em que enviaram o animal ao país de origem sozinho e, por não haver ninguém que pudesse recebê-lo e retirá-lo do aeroporto, foi “colocado para dormir” assim que chegou.
      - Verifique milhões de vezes se a documentação está completa, se as datas estão corretas, se não há NENHUM erro de digitação (nome do(s) proprietário(s) do animal, nome do animal, datas, carteira de vacinação, etc.
       -Tire cópias de TODA a documentação e leve-a consigo. Nos vôos de carga a documentação original viaja com o animal, juntamente com a caixa de transporte; por segurança, aconselhamos a ter cópias de tudo.
       - Escolha com cuidado a empresa que realizará todo o processo para você. Nem sempre o mais barato é o melhor. Pesquise no mercado referências sobre a empresa, trabalhos anteriores, se está ligada à associações internacionais, como IPATA, por exemplo.
 
OBS IMPORTANTE: Temos observado, mediante informação de clientes brasileiros, que algumas empresas prometem preços melhores mediante algumas “modificações” no processo, como por exemplo, realizar todo o processo que deveria ser feito fora do Brasil pelo periodo da quarentena (na Argentina ou no Chile) sem a necessidade de retirar o animal do Brasil. Isto consistiria em algumas viagens entre Brasil a Argentina ou Chile cada vez que fosse preciso apresentar o animal às autoridades competentes, voltando ao Brasil logo depois. CUIDADO: Este atalho pode parecer, no início, muito cativante, porque além de fazer com que o proprietário do animal não precise ficar longe deste por um período tão longo, economiza alguns tantos dólares. Porém, o barato sairá muito caro... Este não é o procedimento legalmente correto e, em sendo descorberto, o país recebedor vai impedir o desembarque do animal e enviará o animal e seu dono de volta para casa. Austrália e Nova Zelândia já estão cientes deste assunto e estão com toda a atenção voltada ao assunto; não é nada dificil comprovar que um animal cruzou a fronteira entre Brasil e Argentina, por exemplo, reiteradas vezes, durante o periodo em que teria que estar somente na Argentina em endereço específico, informado logo da chegada do mesmo ao país.
 
Nós de PetsVentura esperamos, com essas informações, poder ajudar a todos os turistas e viajantes na tarefa de entender o complicado processo de transporte de animais vivos de um país a outro, lembrando sempre que procurar o profissional correto será sempre a melhor decisão na hora de viajar com seu pet!
 
Para maiores informações entre em contato com PetsVentura Pet Relocation Solutions.
Tel: (0054)11-5292-6001
Referências sobre nossos serviços estão disponiveis sob consulta.

© PetsVentura Pet Relocation Solutions · 2012

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